terça-feira, 12 de abril de 2011

SONETO PARA UMA FLOR...

...


A natureza tem seu jeito de mostrar...


Aconteça o que acontecer


Ainda haverá amor


Depois que o vento passar...



Não aquele amor


Feito em versos puros


Delirantes Sonetos em desabafos...



Mas aquele amor que salva...



Tem coisas que perdemos pelo caminho e que valem muito...


Mas a natureza tem seu jeito de mostrar...


Aconteça o que acontecer


Ainda haverá uma flor...



A flor que murchou e perdeu-se do jardim


E que não sabe que precisa


Da mão de quem a cuidou


E lhe deu frutos...



Aconteça o que acontecer


Volta, flor! Para o seu jardim...


Ainda haverá vida


Depois que o vento passar...


É...


Mas a natureza tem seu jeito de mostrar...


Que quando uma flor


renuncia o amor que lhe é ofertado


Conhece a solidão...


E descobre que a solidão é a morte de quem um dia amou de verdade...





Navio dos Loucos

Navio dos Loucos
O Navio dos Loucos, pintura de Hieronymus Bosch, c. 1490-1500, leva o espectador para um mundo tanto real como surreal. Esta pintura critica os costumes da sociedade da época em que foi pintada, de forma alegórica: a devassidão e a profanidade presentes em todos os grupos sociais (incluindo o Clero, como se pode ver, em primeiro plano na pintura), o jogo e o álcool. Os protagonistas desta pintura são uma freira e um frade franciscanos que se encontram tão distraídos, tentando fincar os dente num pedaço de comida pendurado por um fio, que nem reparam que um ladrão lhes vai roubar o pouco que lhes resta sobre a mesa. Há que reparar também na caveira, que se encontra no meio da árvore, que provavelmente representa a Morte.