terça-feira, 12 de abril de 2011

SONETO PARA UMA FLOR...

...


A natureza tem seu jeito de mostrar...


Aconteça o que acontecer


Ainda haverá amor


Depois que o vento passar...



Não aquele amor


Feito em versos puros


Delirantes Sonetos em desabafos...



Mas aquele amor que salva...



Tem coisas que perdemos pelo caminho e que valem muito...


Mas a natureza tem seu jeito de mostrar...


Aconteça o que acontecer


Ainda haverá uma flor...



A flor que murchou e perdeu-se do jardim


E que não sabe que precisa


Da mão de quem a cuidou


E lhe deu frutos...



Aconteça o que acontecer


Volta, flor! Para o seu jardim...


Ainda haverá vida


Depois que o vento passar...


É...


Mas a natureza tem seu jeito de mostrar...


Que quando uma flor


renuncia o amor que lhe é ofertado


Conhece a solidão...


E descobre que a solidão é a morte de quem um dia amou de verdade...





quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Uma Flor entre os Livros


UMA FLOR ENTRE OS LIVROS
NUM BREVE PREFÁCIO DA VIDA
UM MARCADOR DE UM TEMPO
NUMA HISTÓRIA REAL
UM CAPÍTULO DE SORRISOS
NUMA JUVENTUDE HERÓICA
UMA NARRATIVA SEM PALAVRAS
NUMA MENSAGEM DE AMOR

Juliano Lima

sexta-feira, 4 de junho de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Gastei uma hora pensando...


Gastei uma hora pensando em um verso
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.

(Carlos Drummond de Andrade)

Navio dos Loucos

Navio dos Loucos
O Navio dos Loucos, pintura de Hieronymus Bosch, c. 1490-1500, leva o espectador para um mundo tanto real como surreal. Esta pintura critica os costumes da sociedade da época em que foi pintada, de forma alegórica: a devassidão e a profanidade presentes em todos os grupos sociais (incluindo o Clero, como se pode ver, em primeiro plano na pintura), o jogo e o álcool. Os protagonistas desta pintura são uma freira e um frade franciscanos que se encontram tão distraídos, tentando fincar os dente num pedaço de comida pendurado por um fio, que nem reparam que um ladrão lhes vai roubar o pouco que lhes resta sobre a mesa. Há que reparar também na caveira, que se encontra no meio da árvore, que provavelmente representa a Morte.